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segunda-feira, 26 de março de 2012

2013 Será o Ano da Contabilidade No Brasil -> Tributos seguem como desafio aos departamentos de TI -> Comissão aprova redução de capital mínimo para empresa individual -> A História oficial de 1964



em 2006

O prometido é devido

Ninguém vai bem como quer nem mal como pensam

2013 Será o Ano da Contabilidade No Brasil - http://crc-ms.jusbrasil.com.br/noticias/3065407/2013-sera-o-ano-da-contabilidade-no-brasil

    Campanha foi lançada pelo presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, durante posse da diretoria eleita para o biênio 2012- 2013
    Na presença de cerca de 20 parlamentares, senadores, deputados federais e estaduais, representantes de órgãos públicos estaduais e federais e mais de 400 lideranças da contabilidade nacional e internacional, Juarez Domingues Carneiro, o contador que foi reconduzindo à presidência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), para o biênio 2012-2013, declarou que, entre suas metas para esta gestão, está desenvolver uma ampla campanha, fazendo de 2013 o ano da Contabilidade brasileira. O evento aconteceu nesta quarta-feira, dia 21, em Brasília.
    Outras metas traçadas pelo presidente Juarez são a qualificação e capacitação dos mais de 500 mil profissionais registrados nos 27 Conselhos estaduais e, portanto, atuantes em todo o País e a consolidação da posição de liderança na Contabilidade nacional no mundo, principalmente em razão da implantação das IFRS (International Financial Reporting Standards -Normas Internacionais de Contabilidade) e da atuação do Glenif (Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financiera).
    Representando o presidente do Senado Federal José Sarney (PMDB-AP), o senador Paulo Bauer (PSDB-SC), também contador, disse que em suas atividades parlamentares se espelha muito no que aprendeu ao exercer a profissão. "O contador está sempre cumprindo prazos, trabalha além da hora, e a sua função é contribuir para a manutenção do sistema econômico do País".
    Também contador, o deputado federal Edinho Bês (PMDB-SC), na ocasião representando o presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT-RS), explicou que apesar da evolução tecnológica, os cidadãos sempre precisam recorrer ao contador, para abrir e dar continuidade às suas empresas, sejam elas de capital limitado, grandes, de economia mista ou sociedades anônimas, "assim como os governos, em todas as suas instâncias, que também precisam desse profissional".
    O presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Valdir Pietrobon, afirmou que falar hoje de Contabilidade está fácil, porque é o instrumento de gestão do momento, mas fazer Contabilidade está mais difícil, em razão das inúmeras obrigações acessórias, principalmente do Sped que está tirando o sono de muitos contabilistas. "Precisamos mostrar aos clientes que da Contabilidade também sai os impostos, mas o principal objetivo é a gestão das empresas".
    "Hoje somos a quinta profissão mais demandada do mundo e acredito que em mais algumas décadas seremos a primeira", pontuou Juarez Domingues Carneiro, que comandará o CFC juntamente com a seguinte diretoria: vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional, Maria Clara Cavalcante Bugarim (AL); vice-presidente Administrativo, Luiz Henrique de Souza (MS); vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina, Sergio Prado de Mello (SP); vice-presidente de Registro, Antonio Miguel Fernandes (RJ); vice-presidente Técnica, Verônica Souto Maior (PE); vice-presidente de Controle Interno, Luciene Florêncio Viana (AM); vice-presidente de Desenvolvimento Operacional, Enory Luiz Spinelli (RS); e o representante dos Técnicos em Contabilidade, José Augusto Costa Sobrinho (SE).
    Também participaram da cerimônia, entre várias lideranças da classe contábil de todo o País, os presidentes da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas de Portugal, Antonio Domingues de Azevedo; da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), Maria Clara Cavalcante Bugarim; da Fundação Brasileira de Contabilidade, José Martonio Alves Coelho Neto; da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), Francisco Antonio Feijó; da IOB Folhamatic, Mauricio Frizzarin.

Tributos seguem como desafio aos departamentos de TI - http://informationweek.itweb.com.br/7499/tributos-seguem-como-desafio-aos-departamentos-de-ti/

    País tem, em média, 50 atualizações tributárias por dia. Manter-se em dia é desafio latente às companhias
    O Brasil é conhecido por seus processos complexos. Ainda que existam esforços por parte do governo, abrir uma empresa, por exemplo, é demorado (120 dias, em média) e poucos entendem, já que isso afeta indicadores como geração de empregos. Quando avaliamos o sistema tributário, a dificuldade aumenta, e não apenas pela matemática usada para calcular diversas taxas, impostos e contribuições. Temos toda essa sopa de letras nas esferas federal, estadual e municipal e com atualizações frequentes. Para dar conta disso, apenas com apoio da TI. E se tem um grupo de empresas que demandam essa ajuda fortemente é o de companhias internacionais. Entender já é um processo, se adaptar à realidade, é outra história.
    Em conversa com InformationWeek Brasil, o presidente da Synchro, Ricardo Funari, provedora especializada em soluções fiscais, lembra que, de forma geral, quem se beneficia de sistemas para automatizar cálculos e atualizações de regras são as companhias de grande porte, até pela dinâmica dessas corporações e atuação em âmbito nacional, ou seja, participam de diferentes regimes de tributação locais. No caso da provedora, dos 400 clientes, a maior parte tem faturamento superior a R$ 250 milhões. As exceções são companhias menores, mas que usam soluções de nota eletrônica.
    Isso acontece por dois motivos básicos: “complexidade e obrigação maior pela abrangência de operação e por não estarem em regimes especiais, como SuperSimples, para empresas pequenas. O segundo é porque são (companhias) servidas por grandes ERPs (SAP, Infor, Oracle) e têm dificuldades para atender as especificidades”, comenta o presidente.
    Por lá, eles tentam entender a necessidade do cliente e trabalham com o conceito de ERP fiscal – são mais de 20 módulos, como lembra Funari. No geral, eles conseguem integrar a solução aos principais sistemas de gestão do mercado. Os projetos, nem sempre são rápidos e dependem muito da realidade de cada corporação.
    Dar conta das atualizações é um desafio para a própria Synchro. Até por isso, recentemente, eles criaram uma área de conteúdo que serve tanto para alimentar o sistema de informações legais como para atualizar as regras dos softwares. Um exemplo é a solução de calendário tributário regulado por lei, há uma monitoração para atualizar qualquer tipo de alteração que o governo lance. “São cerca de 50 mudanças tributárias por dia nas três esferas, sem incluir as trabalhistas. Dá uma média de duas por hora”, calcula.
    Explicar essa realidade para empresas estrangeiras que estão chegando ao Brasil – e agora são muitas, motivadas pelo bom momento vivido pela economia nacional e pelos grandes eventos esportivos que serão sediados por aqui – tem sido uma das principais tarefas de companhias como a Synchro. Mais que ajudar na adaptação às regras locais, é preciso explicar, de forma didática, nossa realidade a esses executivos, até para que eles justifiquem o investimento feito.
    “Eles não têm ideia de nota eletrônica por movimento de mercadoria”, exemplifica. “E o ERP que eles usam lá fora chega por roll-out, eles não fazem ideia da necessidade de complemento e não falo só de fiscal e tributário. Precisa também de folha de pagamento”, detalha.
    Dependendo do tamanho da companhia, um projeto como esse pode levar até um ano. Reduzir esse tempo também é desafio para os provedores e as soluções como serviço já passam a ser uma alternativa. Com elas, reduz-se bastante o tempo de implantação. Alguns optam por um projeto de software como serviço (SaaS, da sigla em inglês) inicialmente e, depois, migram para solução internalizada. Mas já existe um grupo crescente apostando em SaaS como algo permanente.

Comissão aprova redução de capital mínimo para empresa individual - http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/ECONOMIA/412412-COMISSAO-APROVA-REDUCAO-DE-CAPITAL-MINIMO-PARA-EMPRESA-INDIVIDUAL.html

    A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou, na quarta-feira (20), o Projeto de Lei 2468/11, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que reduz – de 100 para 50 vezes o valor do salário mínimo – o limite mínimo do capital social integralizado para constituição de empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli).
    A proposta – que altera o Código Civil (Lei 10.406/02) – ainda estabelece que essas empresas sejam beneficiadas com o tratamento tributário simplificado do programa Simples Nacional (Supersimples).
    A aprovação foi recomendada pelo relator, deputado João Maia (PR-RN). De acordo com ele, a diminuição desse piso para 50 salários mínimos é um passo concreto para que mais empreendedores estejam aptos a constituir empresas individuais de responsabilidade limitada.
Diminuição de custos
    Sobre a inclusão desse tipo de empresa no Supersimples, o relator argumentou que “a diminuição dos custos proporcionada pelo regime tributário do Simples poderá representar a diferença na decisão de empreender”.
    A modalidade de empresa individual de responsabilidade limitada foi criada pela Lei 12.441/11 com o intuito de reduzir a informalidade. Segundo a lei, a Eireli é constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social – ou seja, não há sócio –, e segue regras previstas para as sociedades limitadas. O patrimônio pessoal do dono do negócio é protegido, pois fica separado do patrimônio da empresa.
Tramitação
    A matéria tramita em caráter conclusivo e ainda será examinada, inclusive quanto ao mérito, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A História oficial de 1964 - http://www.olavodecarvalho.org/semana/1964.htm - Olavo de Carvalho

    Se houve na história da América Latina um episódio sui generis, foi a Revolução de Março (ou, se quiserem, o golpe de abril) de 1964. Numa década em que guerrilhas e atentados espoucavam por toda parte, seqüestros e bombas eram parte do cotidiano e a ascensão do comunismo parecia irresistível, o maior esquema revolucionário já montado pela esquerda neste continente foi desmantelado da noite para o dia e sem qualquer derramamento de sangue.
    O fato é tanto mais inusitado quando se considera que os comunistas estavam fortemente encravados na administração federal, que o presidente da República apoiava ostensivamente a rebelião esquerdista no Exército e que em janeiro daquele ano Luís Carlos Prestes, após relatar à alta liderança soviética o estado de coisas no Brasil, voltara de Moscou com autorização para desencadear – por fim! – a guerra civil no campo. Mais ainda, a extrema direita civil, chefiada pelos governadores Adhemar de Barros, de São Paulo, e Carlos Lacerda, da Guanabara, tinha montado um imenso esquema paramilitar mais ou menos clandestino, que totalizava não menos de 30 mil homens armados de helicópteros, bazucas e metralhadoras e dispostos a opor à ousadia comunista uma reação violenta. Tudo estava, enfim, preparado para um formidável banho de sangue.
    Na noite de 31 de março para 1o. de abril, uma mobilização militar meio improvisada bloqueou as ruas, pôs a liderança esquerdista para correr e instaurou um novo regime num país de dimensões continentais – sem que houvesse, na gigantesca operação, mais que duas vítimas: um estudante baleado na perna acidentalmente por um colega e o líder comunista Gregório Bezerra, severamente maltratado por um grupo de soldados no Recife. As lideranças esquerdistas, que até a véspera se gabavam de seu respaldo militar, fugiram em debandada para dentro das embaixadas, enquanto a extrema-direita civil, que acreditava ter chegado sua vez de mandar no país, foi cuidadosamente imobilizada pelo governo militar e acabou por desaparecer do cenário político.
    Qualquer pessoa no pleno uso da razão percebe que houve aí um fenômeno estranhíssimo, que requer investigação. No entanto, a bibliografia sobre o período, sendo de natureza predominantemente revanchista e incriminatória, acaba por dissolver a originalidade do episódio numa sopa reducionista onde tudo se resume aos lugares-comuns da "violência" e da "repressão", incumbidos de caracterizar magicamente uma etapa da história onde o sangue e a maldade apareceram bem menos do que seria normal esperar naquelas circunstâncias.
    Os trezentos esquerdistas mortos após o endurecimento repressivo com que os militares responderam à reação terrorista da esquerda, em 1968, representam uma taxa de violência bem modesta para um país que ultrapassava a centena de milhões de habitantes, principalmente quando comparada aos 17 mil dissidentes assassinados pelo regime cubano numa população quinze vezes menor. Com mais nitidez ainda, na nossa escala demográfica, os dois mil prisioneiros políticos que chegaram a habitar os nossos cárceres foram rigorosamente um nada, em comparação com os cem mil que abarrotavam as cadeias daquela ilhota do Caribe. E é ridículo supor que, na época, a alternativa ao golpe militar fosse a normalidade democrática. Essa alternativa simplesmente não existia: a revolução destinada a implantar aqui um regime de tipo fidelista com o apoio do governo soviético e da Conferência Tricontinental de Havana já ia bem adiantada. Longe de se caracterizar pela crueldade repressiva, a resposta militar brasileira, seja em comparação com os demais golpes de direita na América Latina seja com a repressão cubana, se destacou pela brandura de sua conduta e por sua habilidade de contornar com o mínimo de violência uma das situações mais explosivas já verificadas na história deste continente.
    No entanto, a historiografia oficial – repetida ad nauseam pelos livros didáticos, pela TV e pelos jornais – consagrou uma visão invertida e caricatural dos acontecimentos, enfatizando até à demência os feitos singulares de violência e omitindo sistematicamente os números comparativos que mostrariam – sem abrandar, é claro, a sua feiúra moral – a sua perfeita inocuidade histórica.
    Por uma coincidência das mais irônicas, foi a própria brandura do governo militar que permitiu a entronização da mentira esquerdista como história oficial. Inutilizada para qualquer ação armada, a esquerda se refugiou nas universidades, nos jornais e no movimento editorial, instalando aí sua principal trincheira. O governo, influenciado pela teoria golberiniana da "panela de pressão", que afirmava a necessidade de uma válvula de escape para o ressentimento esquerdista, jamais fez o mínimo esforço para desafiar a hegemonia da esquerda nos meios intelectuais, considerados militarmente inofensivos numa época em que o governo ainda não tomara conhecimento da estratégia gramsciana e não imaginava ações esquerdistas senão de natureza inssurrecional, leninista. Deixados à vontade no seu feudo intelectual, os derrotados de 1964 obtiveram assim uma vingança literária, monopolizando a indústria das interpretações do fato consumado. E, quando a ditadura se desfez por mero cansaço, a esquerda, intoxicada de Gramsci, já tinha tomado consciência das vantagens políticas da hegemonia cultural, e apegou-se com redobrada sanha ao seu monopólio do passado histórico. É por isso que a literatura sobre o regime militar, em vez de se tornar mais serena e objetiva com a passagem dos anos, tanto mais assume o tom de polêmica e denúncia quanto mais os fatos se tornam distantes e os personagens desaparecem nas brumas do tempo.
    Mais irônico ainda é que o ódio não se atenue nem mesmo hoje em dia, quando a esquerda, levada pelas mudanças do cenário mundial, já vem se transformando rapidamente naquilo mesmo que os militares brasileiros desejavam que ela fosse: uma esquerda socialdemocrática parlamentar, à européia, desprovida de ambições revolucionárias de estilo cubano. O discurso da esquerda atual coincide, em gênero, número e grau, com o tipo de oposição que, na época, era não somente consentido como incentivado pelos militares, que viam na militância socialdemocrática uma alternativa saudável para a violência revolucionária.
    Durante toda a história da esquerda mundial, os comunistas votaram a seus concorrentes, os socialdemocratas, um ódio muito mais profundo do que aos liberais e capitalistas. Mas o tempo deu ao "renegado Kautsky" a vitória sobre a truculência leninista. E, se os nossos militares tudo fizeram justamente para apressar essa vitória, por que continuar a considerá-los fantasmas de um passado tenebroso, em vez de reconhecer neles os precursores de um tempo que é melhor para todos, inclusive para as esquerdas?
    Para completar, muita gente na própria esquerda já admitiu não apenas o caráter maligno e suicidário da reação guerrilheira, mas a contribuição positiva do regime militar à consolidação de uma economia voltada predominantemente para o mercado interno – uma condição básica da soberania nacional. Tendo em vista o preço modesto que esta nação pagou, em vidas humanas, para a eliminação daquele mal e a conquista deste bem, não estaria na hora de repensar a Revolução de 1964 e remover a pesada crosta de slogans pejorativos que ainda encobre a sua realidade histórica?

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

ATIRE A PRIMEIRA FLOR - Glácia Daibert

Quando tudo parecer caminhar errado, seja você a tentar o primeiro passo certo;
 Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz,
traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;
Quando todos estiverem chorando,  tente você o primeiro sorriso;
talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que
compreenda, de braços que confortem;
   
Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro
sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;
Quando ninguém souber coisa alguma, e você  souber um pouquinho,
seja o primeiro a ensinar,  começando por aprender você mesmo,
corrigindo-se a si mesmo;
 Quando alguém estiver angustiado à procura, consulte  bem o que se passa,
talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja;
Daí, portanto, o seu deve ser o primeiro  a aparecer,  o primeiro a mostrar-se,
primeiro que pode ser o único e,  mais sério ainda, talvez o último;
Quando a terra estiver seca,  que sua mão seja a primeira a regá-la;
quando a flor se sufocar na urze e no espinho,
que sua mão seja  a primeira a separar o joio, a arrancar a praga,
a afagar a pétala, a acariciar a flor;
Se a porta estiver fechada, de você venha a primeira chave;
Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a  primeira proteção
e primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e  não estiver cozido,
seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
Não atire a primeira pedra em quem erra.
De acusadores o mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro;
dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;
 Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu;
sua atenção primeiro para  aquele que foi esquecido;
 Seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém;
 Quando tudo for espinho, atire a primeira flor;
seja o primeiro a mostrar que há  caminho de volta,
 compreendendo que o perdão regenera,
que a  compreensão edifica,  que o auxílio possibilita,
 que o entendimento reconstrói.
 Atire você, quando tudo for pedra,
a primeira e decisiva flor.
 
Gatos se lambem por precaução
    Os gatos constantemente lambem o corpo todo, o que lhes rendeu a fama de bichos muito higiênicos. O ritual, que normalmente começa passando a áspera língua nas patas, que lavam a cabeça e orelhas, para depois lamber o restante do corpo, nasceu de um instinto de defesa do animal. Após as refeições, os antigos gatos se banhavam para retirar o cheiro do alimento que os impregnava, odor que poderia atrair a atenção de predadores diversos.

Os cães salva-vidas
    A imagem de salvador de viajantes sustentada pelos cães são bernardos surgiu na Suíça em meados do século XVIII. Foi em Valais, na Pousada do Grande São Bernardo, que os monges começaram a adestrar os cães, inicialmente como auxiliares em trabalhos domésticos. O tempo foi passando e os cachorros foram ensinados também a guiar os viajantes que cruzavam as redondezas, além de buscar vítimas de avalanches que pudessem estar soterradas vivas na fria região da Pousada, o desfiladeiro do Grande São Bernardo. Apesar de serem realmente cães de salvamento, nunca levaram amarrado ao pescoço o barrilzinho com álcool freqüentemente visto nas ilustrações e desenhos animados. O mais conhecido desses cães chamava-se Barry, dono da fama de ter salvo mais de 40 pessoas em sua carreira. Ele ainda pode ser visto, empalhado, no Museu de História Natural de Berna.

Volume incomodo
Num ônibus super lotado, uma mulher volta-se para o passageiro inconveniente:
    - O senhor quer fazer o favor de desencostar e afastar essa coisa volumosa que está me incomodando?!
    - Calma, minha senhora. Não é o que esta pensando. Este volume é o dinheiro do pagamento que recebi hoje. Enrolei num pacote e botei no bolso esquerdo da calça.
    - Ah! Então o senhor deve ser um funcionário exemplar!
    - Por que?
    - É que desde o embarque até aqui, o senhor já teve três aumentos salariais...

Ele ou Ela
Duas pessoas puxam conversa numa festa:
    - Que pessoa estranha aquela! Não dá para saber se é ele ou ela!
    - É ela. É minha filha.
    - Pô, desculpa aí! Não teria dito isso se soubesse que o senhor é pai dela.
    - Mas eu não sou o pai dela. Sou a mãe.



segunda-feira, 19 de março de 2012

Brasil é o país de maior imposto sobre salário baixo -> Capacitação da mão de obra para o setor contábil -> Fim do fator previdenciário? Por que? -> “A corrupção é inerente ao poder”



EM 2006
O prazer dá o que a sabedoria promete

Recompensa com uma fonte inesgotável quem te presenteou com uma gota de água

Brasil é o país de maior imposto sobre salário baixo - http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=196884,OTE&IdCanal=5

    Nos Estados Unidos, 35% são aplicados só para quem ganha mais de US$ 379 mil
    O Brasil é o país em que a alíquota máxima do Imposto de Renda (de 27,5%) é aplicada para contribuintes com renda mais baixa, na comparação com outros seis países - Argentina, Chile, China, Colômbia, Estados Unidos e Reino Unido -, segundo levantamento feito pela consultoria Ernst & Young Terco. Os brasileiros com renda anual a partir de US$ 25.023,76, em dezembro de 2011, já eram incluídos nessa alíquota máxima.
    Para se ter uma ideia, a maior alíquota nos Estados Unidos (35%) é aplicada para renda acima de US$ 379.150, enquanto a alíquota de 28% (próxima da máxima no Brasil) comporta norte-americanos com renda anual entre US$ 119.400 e US$ 193.350. No Chile, o percentual chega a ser de 5% para renda semelhante à incluída como alíquota máxima no Brasil. Com exceção da Argentina, os outros países comparados têm alíquotas máximas superiores a 27,5%.
    No Reino Unido, o percentual é de 50% para rendas acima de US$ 244.668,91 por ano. "Como os demais países têm alíquotas maiores, os indivíduos com maior renda pagam mais impostos que a classe média. Por outro lado, no Brasil, indivíduos com renda aproximada de R$ 5.000 estão sujeitos à alíquota mais alta (27,5% nominal), da mesma forma que as classes mais altas", aponta Carlos Henrique Martins Tonnus, sócio da Ernst & Young Terco.
    "A eficiência do gasto é ruim no Brasil. O problema não é o tamanho da carga tributária, mas o retorno que ela gera para a população", disse Felipe Salto, economista da consultoria Tendências.

Capacitação da mão de obra para o setor contábil – Questão de estratégia e bom senso - http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/capacitacao-da-mao-de-obra-para-o-setor-contabil-questao-de-estrategia-e-bom-senso/61773/

    Os contabilistas, assim como as demais pessoas no mundo inteiro, estão sendo conduzidos, voluntariamente ou não, para a “Era do Conhecimento”. Conhecimento este, diga-se de passagem, multidisciplinar.
    Já não é de hoje que o mercado de trabalho, especificamente voltado para o setor contábil, sente os impactos causados pelas diversas e velozes mudanças ocorridas no Brasil e no mundo.
    Os bons profissionais da área contábil estão vivendo tempos maravilhosos para o setor. Tempos estes, aguardados com muita ansiedade, durante muitos anos, principalmente pelos militantes da área.
    Entretanto diante da velocidade das mudanças ocorridas (Lei 11.638/2007, Lei 11.941/2009, SPED, etc.) muitos profissionais foram pegos de surpresa por uma avalanche de informações a serem absorvidas em pouco tempo e necessidade de aplicação imediata destes conhecimentos.
    E como acompanhar a velocidade dessas informações ? Como estar preparado para este novo mercado onde sobram oportunidades por falta de mão de obra qualificada ? Como suprir a carência do mercado diante da escassez desta mão de obra ?
    As empresas estão se esforçando bastante para reter os seus talentos. Isso é fato constatado. Com a carência do mercado, o número de ofertas de empregos com boas remunerações e benefícios atraentes tem feito com que vários profissionais tenham a liberdade de escolher oportunidades melhores para si (coisa que jamais poderia se imaginar a 05 anos atrás). Algumas empresas estão inclusive abrindo oportunidades para estudantes de Ciências Contábeis ao invés de contratarem alguns profissionais no mercado. A razão para isso é que as boas faculdades já adaptaram a sua grade de matérias de acordo com as mudanças ocorridas e infelizmente alguns profissionais não perceberam ainda essa nova realidade e por isso não estão buscando aperfeiçoamento.
    A modernização é um processo muitas vezes cruel, porém necessário para o desenvolvimento da sociedade. A tendência é o corporativismo. As empresas estão se unido para cresceram mais, os escritórios de contabilidade estão se unido para formar empresas de contabilidade. Estas empresas não enxergam mais as fronteiras diante da padronização das normas e com isso estão se expandindo pelo país. Empresas contábeis estão abrindo filiais em outros Estados, por conta das oportunidades que vão surgindo e por conta da necessidade de crescimento. Essa expansão pode tirar a paz de quem estava acomodado, acreditando que ninguém poderia "mexer no seu queijo". Contudo esta expansão é perfeitamente legal e se faz necessária frente às exigências do novo mercado.
    E qual é a solução para não ficar para trás ? A resposta é óbvia ! Simplesmente acompanhar de perto essas transformações ! Como ? Se qualificando !
    Os Conselhos Regionais de Contabilidade, em sua grande maioria, oferecem cursos gratuitos ou com um preço bastante acessível. Os SESCON's, a FENACON, os SINDICONT's, as associações de contadores e demais órgãos também têm oferecido inúmeros cursos, palestras e seminários voltados para o aperfeiçoamento dos contabilistas e estudantes. O problema é que muitos ignoram essas oportunidades, outros simplesmente desconhecem, porém no fim o impacto negativo vem para ambos: exclusão do mercado, perda de clientes para a concorrência, e o pior de tudo é a perda de tempo. Tempo é um recurso precioso, escasso para os contabilistas e quando perdido não tem volta.
    Quantos neste momento, se pudessem voltar atrás, não teriam se preparado melhor para o impacto causado por estas mudanças ? Quantos não fariam o investimento necessário em suas carreiras e evitariam pensar que era perda de tempo ter lido todos os CPC's, as normas publicadas, as Leis publicadas, etc. E assim, com um pouco mais de tempo, buscariam suas interpretações e consequentemente a forma de aplicá-las corretamente ?
    O aspecto positivo dessa jornada é que ainda há tempo para recuperar os prejuízos causados pela falta de investimento profissional. A questão é que o tempo está passando e quanto mais se esperar, maiores serão prejuízos serão acumulados.
    Algumas orientações valiosas para quem quer vencer neste novo mercado:
1) Os empresários, neste momento devem liberar seus profissionais, estrategicamente, para que estes possam fazer cursos de aperfeiçoamento nos órgãos que os representam. Muitos desses órgãos, como já foi dito, oferecem cursos gratuitos. No final será um investimento tanto para o empresário quanto para o funcionário.
2) Tanto os profissionais quanto os empresários que tiverem que pagar para fazer cursos não devem jamais pensar nisto como gasto e sim investimento.
3) Se os empresários não quiserem liberar seus funcionários para fazer cursos ou não quiserem (ou puderem) pagar, cabe aos funcionários buscarem uma forma de se aperfeiçoar, fazendo cursos à noite ou aos finais de semana. Este sacrifício (se é possível chamá-lo assim), certamente será recompensado com uma oferta melhor de emprego. No fim, ele verá que o suposto sacrifício nada mais é do que um investimento ! Lembrando que a carreira é um ativo que pertence ao funcionário e não a empresa.
4) A internet está repleta de informações gratuitas e valiosíssimas para os profissionais de contabilidade. Nela é possível encontrar todos os CPC's, a Lei 11.638/2007, Lei 11.941/2009, slides e apostilas explicando tudo sobre o SPED e muitas outras coisas. É possível também trocar conhecimento e tirar dúvidas através de fóruns, redes sociais, trocar e-mail's com os órgãos competentes e representativos, baixar programas (desde os mesmos sirvam para engrandecê-los como profissionais).
    Não existem desculpas para não evoluir. Não existem desculpas para não se aperfeiçoar. Tudo é possível. Albert Einstein (1879-1955) dizia que "Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário!" As salas de aulas dos Conselhos Regionais e das faculdades estão lotadas em diversos horários para provar que é possível se aperfeiçoar. Harry Emerson Fosdick (1868-1969), dizia que "O mundo está se movendo tão rápido atualmente, que quando um homem diz que algo não pode ser feito é geralmente interrompido por alguém já fazendo". Para bom entendedor meia palavra basta.
    Os contabilistas, assim como as demais pessoas no mundo inteiro, estão sendo conduzidos, voluntariamente ou não, para a "Era do Conhecimento". Conhecimento este, diga-se de passagem, multidisciplinar.
    Por estes motivos, neste momento, cabe aos profissionais acertarem o passo nessa caminhada e decidirem como enfrentarão este percurso, pois se não for pelo amor, infelizmente será pela dor.

Fim do fator previdenciário? Por que? - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/013305053853746 - Fabio Giambiagi
   
    O fator previdenciário é a Geni da política brasileira, a ponto de o próprio ministro da Previdência se manifestar contra ele. Parte da rejeição decorre do fato de que ele não tem sido bem explicado pelos sucessivos governos. Proponho ao leitor os seguintes pontos para reflexão:
    a) Considere uma pessoa A, que começa a contribuir aos 20 anos e contribui ao longo de 35 anos, chegando aos 55 anos com a perspectiva de viver - pela expectativa de vida do IBGE - mais 25 anos, até os 80. Considere também uma pessoa B que tenha contribuído por 35 anos, mas por ter começado a contribuir mais tarde, se aposente aos 60, quando sua expectativa (pelo IBGE) será de viver até os 81 anos. Apesar de ambas terem contribuído pelo mesmo tempo, o INSS pagará benefícios a A durante 25 anos e a B durante 21. O fator previdenciário leva em conta não apenas o período contributivo, mas também o tempo esperado de aposentadoria, ajustando o benefício em função da expectativa de duração do mesmo. Qual é a injustiça disso?
    b) Se valesse a idade mínima de 60 anos, sem fator previdenciário, com a exigência de 35 anos de contribuição para o homem, teríamos a seguinte situação: quem começou a contribuir aos 15 anos, com 45 de contribuição e quem começou aos 25, com 35 de contribuição, iriam receber, aos 60 anos, a mesma aposentadoria. Seria justo?
    Parte da rejeição se origina da ausência de explicação do funcionamento do mecanismo
    c) No Brasil, quem tem 35 anos de contribuição e menos de 60 anos de idade, aposenta-se com um fator inferior à unidade, ou seja, com um desconto em relação ao salário de contribuição. Já na Europa, em tais circunstâncias, a pessoa simplesmente não poderia se aposentar, por não respeitar a idade mínima - que em vários países começa a ser elevada acima de 60 anos - e/ou o tempo de contribuição - por vezes, de 40 anos.
    O fator previdenciário aparece na tabela. Consideremos 3 situações diferentes, todas para um homem (para as mulheres, há algumas diferenças):
    Um indivíduo começa a contribuir com 15 anos e se aposenta com 55 (40 de contribuição): o fator é de 0,82 (18% de desconto em relação à média). Pagando 31% do seu salário por 40 anos, receberá 82% dele por 23 anos, pela expectativa do IBGE.
    Um indivíduo começa a contribuir com 20 anos e se aposenta com 55 anos (35 de contribuição): o fator é de 0,71. Pagando 31% do seu salário por 35 anos, receberá 71% dele pelos mesmos 23 anos do caso anterior.
    Um indivíduo começa a contribuir com 20 anos e se aposenta com 60 anos (40 de contribuição): o fator é 1,00. Pagando 31% do seu salário por 40 anos, receberá 100% dele por 20 anos, face à expectativa do IBGE.
    Não é claro onde está a injustiça, especialmente considerando que em geral a viúva do indivíduo herda uma pensão que é paga ainda por vários anos. Tenho recebido críticas dos leitores quando trato do tema e os questionamentos estão associados a três casos:
I) Os injustiçados. São pessoas que contribuíram sobre um teto de 20 salários mínimos (SM) e que foram prejudicadas pela mudança de regras. Aprendi no diálogo com os leitores que muitos têm razão em suas queixas, mas chamo a atenção para o fato de que a perda sofrida quando o teto caiu para 10 SM é independente do fator previdenciário. O ponto é que na opinião dessas pessoas a média está sendo mal calculada, mas o problema nesse caso é o cálculo da média e não o fator previdenciário em si;
II) Os que fizeram uma opção. São pessoas que escolheram se aposentar cedo, pela possibilidade de ter uma renda garantida, à qual passaram a somar a renda de uma atividade à qual começaram a se dedicar ao se aposentar. Anos depois, já inativos, tornam-se dependentes da renda do INSS, afetada pelo fator. É um problema sério, mas trata-se de uma realidade que era conhecida no momento da aposentadoria, uma vez que as pessoas já sabiam que a sua aposentadoria sofreria o desconto do fator; e
III) Os revoltados com o país. São indivíduos com alto grau de informação, indignados não pelo fato de terem que se submeter ao fator previdenciário, mas por isso acontecer ao mesmo tempo em que assistem a escândalos associados a políticos corruptos. Compreendo e compartilho a indignação cívica, mas não faz sentido que as regras de aposentadoria dependam do grau de corrupção do país.
    Por essas razões, vale o mesmo que Churchill disse sobre a democracia: "É o pior dos regimes - excetuados todos os outros". O fator é amargo, mas necessário. Sem ele, o país teria virado uma Grécia.

“A corrupção é inerente ao poder” - http://www.amanha.com.br/home-internas/3085-ives-gandra-martins-a-corrupcao-e-inerente-ao-poder - Ives Gandra Martins 

    Jurista explica por que países democráticos – como o Brasil – têm tantas dificuldades para extirpar a corrupção do ambiente político. Ele será um dos palestrantes do 25º Fórum da Liberdade, em abril
    As perspectivas que se abrem para o Brasil e o mundo nos próximos 25 anos serão o tema central dos debates da edição deste ano do Fórum da Liberdade, que acontece entre os dias 16 e 17 de abril, em Porto Alegre. Promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), o evento apresentará um resgate dos fatos históricos que moldaram a atual realidade brasileira desde a primeira edição do Fórum – ocorrida 25 anos atrás. E projetará os possíveis desdobramentos desses fatos até 2037, quando o maior evento de temática liberal do sul do país tiver completado 50 anos.
    Um dos palestrantes da edição 2012 será o jurista Ives Gandra Martins, que falará sobre “corrupção e os desafios da democracia brasileira”. Para ele, uma máquina pública mais ágil estabelece um ambiente político menos suscetível à corrupção. Apesar disso, Martins acredita que a corrupção será sempre inerente ao poder. Confira, abaixo, a primeira parte de uma entrevista exclusiva que o jurista concedeu a AMANHÃ.
O que falta para o Brasil estabelecer um ambiente político menos suscetível à corrupção?
    Em primeiro lugar, um controle maior por parte do próprio poder público, através das suas corregedorias da administração pública dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Eu estou convencido de que nós temos de dar mais força a esse controle e, ao mesmo tempo, exigir que esse controle dê resultados. Considero fundamental, também, que nós tenhamos uma legislação mais exata no ponto de vista de sanções, com processos mais rápidos para que a pessoa possa se defender. Não significa tirar o direito de ampla defesa, mas não alongar indefinidamente este direito, permitindo protelações, recursos e processos. Melhorando a legislação e, ao mesmo tempo, melhorando a qualidade dessas legislações internas – que têm a obrigação de punir e controlar –, eu tenho a sensação que não haveria corrupção. Por fim, que eu acho mais importante, é o papel da imprensa. A imprensa livre termina mostrando aquilo que se desconhece do poder público. E isso é importante, porque a pressão da opinião pública termina obrigando o órgão responsável a punir, a apurar falcatruas – e faz o governo agir com rapidez.
Na sua visão, quando conseguiremos eliminar a corrupção?
    Eu tenho um livro intitulado “Uma Breve Teoria do Poder”, no qual eu faço uma análise do próprio poder desde os primórdios da história. Lá eu digo que a corrupção é inerente ao poder. Em toda a história da humanidade, a corrupção foi um elemento pertinente ao poder, integrante do poder. É muito difícil dissociar o poder da corrupção. O que nós conseguimos foi utilizar, em primeiro lugar, a lei como instrumento de combate à corrupção. Não havia como controlar, por exemplo, a corrupção na ditadura. Em segundo lugar, foi controlar através de oposições fortes. Em meu livro, eu mostro que um bom governo é aquele que consegue reduzir a corrupção. Eu não conheço nenhum governo, desde a história narrada há cem mil anos, que não tenha havido corrupção. Quem deseja o poder muitas vezes entende que os fins justificam os meios.
Não existe um país sem corrupção, então?
    Nunca houve! No governo do Saddam Hussein não existia corrupção. Se ele detectasse um corrupto, ele mandava matar. As empresas brasileiras que atuaram naquela época para a construção de estradas no Iraque sabem disso. O grande problema é que ele era dono de tudo. As empresas, por exemplo, nunca discutiam preço com ele. E não se discutia porque ele dava as ordens e aplicava o porrete. Não precisava fazer corrupção porque ele era o dono de tudo, ele tinha vigias e controles e todo mundo tinha medo. Mas, na verdade, o que representaria a corrupção do poder deixava de existir porque ele era o ditador. Quando ditador, ele define o que defende e pune aqueles outros que poderiam estar sendo corruptos. De tal maneira que, na democracia, a corrupção é inerente. Na democracia a corrupção fica mais evidente, porque há os controles da oposição, da lei e da imprensa. Na ditadura não tem a necessidade dos escrúpulos que existem na democracia. Na ditadura, o povo não tem defesa.

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

AS TRÊS PENEIRAS
        Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
        Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
        - O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
        - Três peneiras?  - indagou o rapaz.
        - Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar?  Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
        Arremata Sócrates:
        - Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

Os salva-vidas aquáticos
    Os golfinhos nunca deixam companheiros feridos para trás. Quando algum deles se machuca e corre o risco de morrer afogado por não poder emergir para respirar, dois outros aproximam-se, ficando um de cada lado, para levá-lo junto. Enquanto levam o amigo, os golfinhos precisam fazer algumas paradas para tomar fôlego, pois ficam permanentemente embaixo d´água durante o transporte, então largam o paciente e sobem à superfície por alguns momentos. Acredita-se ainda que os membros de um grupo revezam-se no transporte do ferido. Graças a esse comportamento, muitas pessoas, normalmente banhistas e surfistas, já foram salvos de afogamentos por esses mamíferos samaritanos. 

Abelhas morrem ao picar humanos
    As abelhas realmente morrem ao picar alguém. O motivo de seu trágico fim é que o ferrão, composto por pequenas farpas, fica preso na pele flexível dos humanos após o ataque. Para escapar, a operária tenta arrancá-lo, perdendo a parte posterior do abdômen, juntamente com seus intestinos. Quando o alvo do bichinho é outro inseto, a abelha não morre, pois consegue retirar as farpas da vítima com mais facilidade.

Bebado
    Um bêbado foi fazer alguns exames médicos.
    Terminada a primeira etapa, o doutor, preocupado com o estado do paciente, pergunta:
    - O senhor bebe?
    E o homem sem pensar duas vezes:
    - Pode colocar duas doses!

Bebado 2
    Igreja lotada, o padre interrompe o sermão e pergunta:
    - Quem deseja ir para o céu levante a mão!
    Todo mundo levanta a mão, menos um sujeito sentado na primeira fila, caindo de bêbado.
    - O senhor não quer ir para o céu quando morrer? - pergunta-lhe o padre.
    E o bêbado:
    - Ah... Quando morrer eu quero! Pensei que o senhor tava organizando a caravana pra hoje!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Registro de ativos precisa ser atualizado -> Férias não entram no cálculo do INSS -> Lucro distribuído a sócio de serviço é isento, responde Receita a banca -> Obras dos estádios da Copa do Mundo começam a apresentar divergência financeira bilionária



em 2006

O pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada

Quem recebe um favor nunca deve esquecer; quem faz nunca deve lembrar

Registro de ativos precisa ser atualizado - http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--4492-20120228

    Uma das mudanças é que o balanço vai apresentar o valor justo dos ativos e não o preço de quando foram adquiridos. Assim, as empresas têm incremento em seus ativos.
    Outra alteração é em relação aos ativos biológicos. Por exemplo, a empresa que possui uma floresta para corte de árvores, gado leiteiro, cultivo de uva, cana-de-açúcar, entre outros, registra o ativo pelo valor justo na data do balanço.
    As empresas que oferecem plano de pensão para os funcionários também precisam contabilizar no balanço. Antes, isso não fazia parte deste documento que era apresentado pelas companhias.
    A Ibema, empresa que produz papel cartão para embalagens e com sede em Curitiba, fez os últimos ajustes para se adaptar às novas regras contábeis em 2010. O gerente de planejamento tributário e contabilidade da companhia e membro do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), Paulo Francisco Silva, disse que a Ibema começou a fazer as adaptações em 2008. ''A contabilidade mudou muito com as novas regras'', disse.
    Segundo ele, as alterações trouxeram resultados positivos. ''Hoje, a empresa é totalmente transparente'', afirmou. Silva disse que também ficou mais fácil para quem não é contador entender os balanços. ''Dá credibilidade para a empresa e abre portas'', destacou. A Ibema está há 55 anos no mercado, emprega 640 funcionários e hoje tem um faturamento bruto anual de R$ 240 milhões. (A.B.)

Férias não entram no cálculo do INSS - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/012953052374795

    O salário-maternidade e as férias do trabalhador não estão sujeitos à contribuição previdenciária. A decisão é da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e contraria a jurisprudência até então predominante na Corte. Há pelo menos 13 anos, segundo advogados, os ministros vinham decidindo de forma desfavorável aos contribuintes. Agora, o tema voltará à pauta da 1ª Seção, responsável por uniformizar o entendimento em questões tributárias e administrativas. "A relevância da matéria exige a reabertura da discussão perante a 1ª Seção", afirma o relator do caso, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, na decisão.
    Ao analisar um recurso da rede varejista Ponto Frio que discutia a incidência da contribuição previdenciária sobre essas verbas, o ministro entendeu que o salário-maternidade e as férias não são remunerações, uma vez que não há efetivamente a prestação de serviço pelo empregado. Para Maia Filho, essas verbas devem ser caracterizadas como uma compensação ou indenização com o objetivo de proteger e auxiliar o trabalhador. "Da mesma forma que só se obtém o direito a um benefício previdenciário mediante a prévia contribuição, a contribuição também só se justifica ante a perspectiva da sua retribuição em forma de benefício", diz o ministro no acórdão.
    A exclusão dessas verbas da base de cálculo da contribuição geraria um desconto de cerca de 12% sobre a folha mensal de salários da rede varejista, segundo o advogado Nelson Wilians Fratoni Rodrigues, que a representa na ação. "Só as férias representam dez pontos percentuais. É o grande atrativo dessa decisão", afirma.
    O caso, agora, volta à 1ª Seção do STJ, formada pelas 1ª e 2ª Turmas. Advogados avaliam, entretanto, que os ministros poderão manter o entendimento até então predominante de que o salário-maternidade e as férias compõem a base de cálculo da contribuição por serem considerados remunerações. "Muito provavelmente o STJ deverá seguir sua sequência lógica de decisões", diz Guilherme Romano Neto, Décio Freire & Associados, acrescentando que entendimentos flutuantes afastam o investidor, especialmente os estrangeiros. "Ele fica impossibilitado de quantificar contingências fiscais".
    O advogado Alessandro Mendes Cardoso, do escritório Rolim, Viotti & Leite Campos, afirma, porém, que a decisão indica a tendência do STJ de analisar o caráter da verba quanto à habitualidade, à integração ao cálculo da aposentadoria e, principalmente, à contraprestação do trabalhador. "O ponto a ser discutido é se a contribuição incide sobre o serviço efetivamente prestado ou se é decorrente da relação de trabalho", afirma.
    Embora os trabalhadores estejam ausentes de seus postos de trabalho no período de férias e licença-maternidade, o entendimento atual da 1ª Seção é de que suas remunerações continuam na folhas de salários das empresas, base de cálculo da contribuição patronal de 20% ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A advogada Fabiana Gragnani Barbosa, do Siqueira Castro Advogados, lembra que, apesar de toda a questão judicial, a cobrança da contribuição sobre as férias e o salário-maternidade está prevista em lei - Lei nº 8.212, de 1991. "Se deixar de recolher, o contribuinte será autuado", diz.
    Para o tributarista Leonardo Mazzillo, do WFaria Advocacia, a tese sobre o salário-maternidade é mais fácil de prosperar no Judiciário. Isso porque o empregador não arca com os custos da licença. Segundo ele, as empresas apenas adiantam o pagamento ao trabalhador, mas abatem 100% do valor a ser recolhido ao INSS. Para Mazillo, a retribuição por um serviço prestado está ligado ao conceito de salário. "A licença-maternidade não retribui nada. A gestante não está trabalhando. Tanto não é salário que o empregador não paga o encargo", afirma.
    Em 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu repercussão geral em recurso que discute a incidência de contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade. No recurso, que ainda deverá ser julgado pela Corte, um hospital de Curitiba sustenta que não há remuneração nos períodos em que a empregada está licenciada. "É uma indenização. A Constituição diz que apenas há incidência sobre verbas de natureza salarial", diz o advogado Luiz Rogério Sawaya, do Nunes e Sawaya Advogados, que representa o hospital.
    Em dezembro, a União desistiu de recorrer de ações que discutem a incidência da contribuição previdenciária sobre diversas verbas, como auxílio-alimentação in natura, vale-transporte pago em dinheiro, seguro de vida coletivo contratado pelo empregador e abono único previsto em convenção coletiva de trabalho.
    Procurada pelo Valor, a Fazenda Nacional não retornou para comentar a decisão.

Lucro distribuído a sócio de serviço é isento, responde Receita a banca - http://noticias.r7.com/economia/noticias/lucro-distribuido-a-socio-de-servico-e-isento-responde-receita-a-banca-20120227.html

    Os lucros distribuídos a sócios de serviço são isentos de Imposto de Renda, desde que os valores pagos pela sociedade não ultrapassem o lucro efetivamente apurado no exercício. A conclusão é da Superintendência Regional da Receita Federal da 1ª Região Fiscal — responsável pela fiscalização no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins —, divulgada em solução de consulta editada no último dia 26 de janeiro.
    O entendimento interessa particularmente aos escritórios de advocacia, cujos sócios, na maioria dos casos, não participam do capital social, apenas com trabalho. A figura do sócio de serviço foi trazida pela reforma do Código Civil em 2002, por meio da Lei 10.406. Os artigos 997, 1.006 e 1.007, por exemplo, tratam do tema. De acordo com o artigo 1.007, nas sociedades simples, o sócio de serviço participa dos lucros "na proporção do valor das quotas" da sociedade, salvo se o contrato estipular de maneira diferente. O Provimento 112/2006 da Ordem dos Advogados do Brasil permitiu a aplicação da modalidade às bancas.
    Em consulta à Receita, o escritório de advocacia Hoffmann Advogados Associados, com sede em Goiânia, questionou se o imposto incidia nos valores pagos aos sócios como remuneração pelo trabalho, como prevê o Código Tributário Nacional em seu artigo 43, ou se essas verbas deveriam ser tratadas como lucro, isento segundo o artigo 10 da Lei 9.249/1995.
    De acordo com a Solução de Consulta 6 da Divisão de Tributação, o lucro pago a sócios de capital ou de serviço é isento de Imposto de Renda. Se a apuração for feita pelo regime do Lucro Real, a isenção só alcança os valores pagos abaixo do total de lucro contabilizado. O excedente será tributado. "Se for maior, por definição, não é lucro, mas pro labore, sendo tributável na pessoa física", explica o tributarista Igor Mauler Santiago , do escritório Sacha Calmon Misabel Derzi Consultores e Advogados.
    No caso de apuração pelo Lucro Presumido ou Arbitrado, o que for pago acima da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, descontados os demais impostos e contribuições da sociedade, também não sofre tributação, "desde que a pessoa jurídica demonstre, por meio de regular escrituração contábil (ainda que seja sociedade simples), que o lucro efetivo é maior que o determinado segundo as normas de apuração da base de cálculo do lucro presumido ou arbitrado", segundo a solução da Receita. "Na prática, isso quer dizer que as sociedades de advogados sujeitas ao lucro presumido, com receita bruta anual inferior a R$ 48 milhões, devem manter contabilidade regular, para evitar que os lucros distribuídos aos seus sócios, que normalmente são superiores a 32% da receita, sejam sujeitos ao IR para as pessoas físicas", diz Santiago.
    Para a advogada Camila Vergueiro Catunda , do Vergueiro Catunda Advogados, a definição foi importante por sacramentar que a isenção prevista na lei — editada quando ainda vigia o antigo Código Civil — abrange não só os extintos "sócios de indústria", mas também os atuais "sócios de serviço". "O fisco respondeu que a referida lei não cria essa distinção, logo, a isenção é para o sócio, independentemente de ele ser de indústria ou de serviço", explica.

Obras dos estádios da Copa do Mundo começam a apresentar divergência financeira bilionária -http://ucho.info/como-previsto-obras-dos-estadios-da-copa-do-mundo-comecam-a-apresentar-divergencia-financeira-bilionaria

    Calculadora turbinada – Ao afirmar, dias atrás, que o Brasil precisava de um “pontapé no traseiro” para acelerar o ritmo das obras para a Copa do Mundo de 2014, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, nem de longe imaginava os motivos de tantos atrasos. A exemplo do que ocorreu durante os preparativos para os Jogos Pan-Americanos, muitas das obras foram deixadas para a última hora, pois assim os órgãos públicos envolvidos puderam alegar regime de urgência, o que pela legislação dispensa as necessárias licitações. O Pan do Rio começou com orçamento de aproximadamente R$ 400 milhões, mas a conta fechou em surpreendentes R$ 5 bilhões. Assunto que exigiu do Tribunal de Contas da União o uso repetido do carimbo de reprovado.
    Agora, com a Copa do Mundo no cardápio nacional, os primeiros escândalos financeiros envolvendo o maior evento futebolístico do planeta começam a surgir. Governos federal, estaduais e o Tribunal de Contas da União (TCU) já divergem sobre o valor das obras de dez dos doze estádios que receberão partidas da Copa.
    Compilação de dados a partir de levantamentos do TCU, do Ministério do Esporte e dos sites oficiais da Copa as cidades-sede indica que a soma das diferenças entre o maior e o menor valor apontado para cada arena esportiva já alcança a incrível marca de R$ 1,723 bilhão, dinheiro suficiente para construir dois estádios iguais ao Itaquerão, arena do Sport Clube Corinthians Paulista e que servirá de palco para a abertura da Copa. Se os números são dispares, as justificativas não fogem à regra.
    Além do Maracanã, nove estádios – Mineirão, Nacional de Brasília, Arena Pantanal, Castelão, Arena da Amazônia, Arena das Dunas, Beira-Rio, Arena Pernambuco e Fonte Nova – registram diferença entre os valores divulgados e os dados oficiais do governo federal.
    Somente o Itaquerão, em São Paulo, e a Arena da Baixada, em Curitiba, não apresentaram distorções. No caso do estádio do Corinthians os valores divulgados por seus administradores coincidem com os que constam dos sítios eletrônicos oficiais. Em relação à Arena da Baixada, moderno estádio do Atlético Paranaense, o governo do Paraná não divulga o valor oficial.
    Mesmo com os criticados atrasos, as obras para a Copa, exceto as dos estádios, estão apenas começando. Isso significa que muitos escândalos estão por vir, especialmente envolvendo o setor de infraestrutura. O primeiro capítulo dessa fábula aconteceu recentemente com a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos (Campinas) e Brasília.
    Com ofertas que superaram as expectativas palacianas, o governo federal entregou os três importantes aeroportos a consórcios que têm fundos de pensão como participantes. E como se sabe, tais fundos são há muito controlados por petistas ou protegidos pelo Palácio do Planalto.

Reflexao/Curiosidades/Relaxe

As coisas em ordem... - Confucio
    Os grandes antigos, quando queriam propagar altas virtudes, punham seus Estados em ordem.
    Antes de porem seus Estados em ordem, punham em ordem suas famílias.
    Antes de porem em ordem suas famílias, punham em ordem a si próprios.
    E antes de porem em ordem a si próprios, aperfeiçoavam suas almas, procurando ser sinceros consigo mesmos e ampliavam ao máximo seus conhecimentos.
    A ampliação dos conhecimentos decorre do conhecimento das coisas como elas são (e não como queremos que elas sejam).
    Com o aperfeiçoamento da alma e o conhecimento das coisas, o homem se torna completo.
    E quando o homem se torna completo, ele fica em ordem.
    E quando o homem está em ordem, sua família também está em ordem.
    E quando todos os Estados ficam em ordem, o mundo inteiro goza de paz e prosperidade.

Os lêmures de Madagascar
    Na ilha de Madagascar não vivem marsupiais, macacos, elefantes, nem zebras; mas, em compensação, é um dos únicos lugares do mundo habitado por lêmures, pequenos primatas com olhos grandes, cauda, pêlo macio, focinho parecido com o das raposas e hábitos semelhantes aos dos macacos. O maior lêmure ainda vivo é o indri, que mede cerca de 70 cm e pode pesar até 10kg. Muitas lendas cercam esse simpático animalzinho, que é considerado sagrado pelos nativos da ilha. Há quem diga que as folhas das árvores habitadas por ele têm o poder da cura, outros acreditam que os indris são pessoas reencarnadas ou ainda ancestrais dos seres humanos. Os indris, assim como os outros lêmures, correm risco de extinção devido à destruição do seu habitat natural.

A nova orquídea gorbachev
    Mikhail Gorbachev virou nome de flor na Alemanha. A nova espécie de orquídea, chamada de Maxilaria Gorbatschowii, foi encontrada pelo botânico Frank Brandenburg nos Andes bolivianos e recebeu esse nome para homenagear os 70 anos do ex-líder russo. Gorbachev foi o fundador da Green Cross, uma organização com sede em Genebra, destinada à proteção de espécies ameaçadas de extinção, e esteve sempre comprometido com a preservação da fauna e da flora, afirma Brandenburg.

Rallie
    Três pessoas estavam em um jipe disputando um rallie no meio do deserto do Saara quando o carro parou...
    O primeiro, que era o campeão de maratonas do ano passado, já foi logo dizendo:
    - Podem deixar que eu vou correndo até a cidade mais próxima para buscar ajuda!
    O segundo, que era um mecânico, disse:
    - Não precisa ir até lá. Eu sou mecânico e vou ver se tem algum problema no motor...
    O terceiro, que era um alto funcionário da Microsoft ficou muito irritado com a 'ignorância' dos seus dois companheiros e gritou:
    - Ninguém se mexe! Eu tenho a solução perfeita!
    - Ah é, é? Qual?
    - Desliga tudo e liga de novo!

Testiculos
    Na aula de Biologia, o professor pergunta:
    - Joãozinho! Quantos testículos nós temos?
    - Quatro, professor.
    - Quatro? Você ficou doido?
    - Bem... pelo menos os meus dois eu garanto!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Por que pagar tantos impostos? -> Contribuintes já podem anexar documentos a processos da Receita Federal usando a internet -> Novas regras de contabilidade ampliam mercados -> A fraude das sacolinhas de plástico



em 2006

"Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto." (Marquês de Maricá)

El mejor escribano echa un borrón


Por que pagar tantos impostos?
- http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=262&cid=108732

Somente nos primeiros dias de 2012, de primeiro de janeiro a 22 de fevereiro, a União já arrecadou mais de R$ 236 bilhões

     O governo federal aperta o cinto e está cada vez mais sedento pelo dinheiro do contribuinte brasileiro. Somente nos primeiros dias de 2012, de primeiro de janeiro a 22 de fevereiro, a União já arrecadou mais de R$ 236 bilhões. Em Mato Grosso já foram arrecadados, nesse mesmo período, mais de R$ 952 milhões. Esses números podem ser conferidos no site: www.impostometro.com.br. O grosso dos recursos arrecadados vai para pagar juros da divida pública e não para investimentos.
    Hoje, são pelo menos nove os principais tributos que caem no lombo do brasileiro. Entre eles estão o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cobrados pela União. Nos Estados têm o Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Já nos Municípios são cobrados o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e o Imposto Sobre Serviços (ISS).
    Mas, até quando o povo brasileiro vai continuar sendo escravo de um sistema governamental tão perverso que impede o desenvolvimento e o crescimento do país, e que ao mesmo tempo não dá condições para que as pessoas tenham um pouco de dignidade. Infelizmente, não é de hoje que a nossa gente vem sendo penalizada com impostos tão altos. O alto valor da carga tributária brasileira está se tornando insustentável.
    Nã
o digo que não devemos pagá-los, o que me deixa contrariado, e creio que a maioria da população brasileira, é o abuso dos governos federal, estaduais e municipais de não darem a contrapartida e, devolver à sociedade os benefícios que ela precisa, como por exemplo: saúde de qualidade, transporte público eficiente e educação de primeiro mundo.
    Um dos impostos altamente corrosivo ao nosso bolso e cobrado pelo governo estadual é o famigerado IPVA, além da cobrança desse tributo, temos que pagar mais a Taxa de Serviços – que este ano subiu quase 100% - e, ainda, temos que arcar com o Seguro Obrigatório. Isso sem contabilizar o IPTU, que em 2012, teve um aumento de mais de 50%, acumulando uma alta - de 2010 a 2012 – em mais de 170%.
    Assim como no caso do IPTU, os benefícios oriundos da arrecadação do IPVA – vale lembrar que 50% ficam com o Estado e os outros 50% com o Município - não têm sido satisfatórios. As ruas e avenidas, a maioria delas está em péssimas condições de trafegabilidade, estão cheias de buracos. Além disso, elas estão más sinalizadas tanto na horizontal, como na vertical.
    Em relação às placas de sinalização, muitas delas estão em estados deploráveis. Elas não existem em muitas ruas, travessas e avenidas da capital. Outro problema muito sério em Cuiabá é com os redutores de velocidade, mais conhecidos como quebra-molas, poucos estão sinalizados ou construídos em locais errados.
    O pior de tudo isso é que sai governo e entra governo e ninguém está nem aí. São fatos lamentáveis e inadmissíveis. Até quando vamos ter que aturar esse desrespeito ao contribuinte? Será que a obrigação é somente nossa? Ou deles também? Pense um pouco e responda esta pergunta: Por que pagar tantos impostos?

Contribuintes já podem anexar documentos a processos da Receita Federal usando a internet
- http://odia.ig.com.br/portal/economia/contribuintes-j%C3%A1-podem-anexar-documentos-a-processos-da-receita-federal-usando-a-internet-1.413041

    Os contribuintes com certificado digital e domicílio tributário eletrônico já podem juntar, pela internet, documentos a processos administrativos digitais da Receita Federal. O Fisco oferece, a partir desta segunda-feira, o aplicativo que permite a anexação de documentos por meio do Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC).
    Chamado de Programa Gerador de Solicitação de Juntada (PGS), o programa está disponível na página da Receita na internet. O contribuinte pode anexar documentos por iniciativa própria e, também, quando receber uma intimação eletrônica via e-CAC.
    Além de esclarecimentos ao Fisco, o contribuinte pode enviar impugnações e recursos pela nova ferramenta. O envio é limitado a 14 arquivos no formato PDF, cada um com até 15 megabytes (MB). No caso de arquivos mais pesados, basta o contribuinte abrir outro pedido de anexação de documentos e repetir o procedimento.
    Com o envio eletrônico, a comprovação de envios de documentos passa a ser automática. O contribuinte não precisa mais juntar comprovantes ou protocolos para provar o repasse dos dados. Os arquivos serão analisados por um servidor da Receita e, se aprovados, serão juntados ao processo. O andamento dos pedidos poderá ser acompanhado em tempo real no e-CAC.
    O envio eletrônico só vale para pessoas físicas e jurídicas com certificação digital, ferramenta que atesta a identidade do contribuinte e permite a realização de transações com a Receita Federal pela internet. Obrigatória para as empresas e opcional para as pessoas físicas, a certificação digital custa cerca de R$ 200 e deve ser renovada de dois em dois anos.

Novas regras de contabilidade ampliam mercados
- http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--4491-20120228

 
   Forma atual de empresas demonstrarem seus balanços pode abrir portas para negócios internacionais. Segundo Marcos Quintanilha, da Ernest & Young Terco, empresas que não se adaptarem podem perder oportunidades de negócios e até financimentos
    As novas regras para as empresas realizarem demonstrações financeiras, ou seja, os balanços, podem abrir portas para negócios com companhias internacionais. Desta forma, o Brasil se alinha com as práticas contábeis mundiais. A última grande reforma de lei societária tinha acontecido em 1964 no Brasil com a Lei 6.404.
    Em dezembro de 2007, a Lei 11.638 estabeleceu que todas as empresas brasileiras com mais de R$ 240 milhões de ativos ou mais de R$ 300 milhões de receita líquida devem ter suas demonstrações financeiras auditadas. Ao todo são 44 novas regras de contabilidade. Entre as regras, a necessidade de o balanço trazer o valor justo dos ativos e não o preço de quando foram adquiridos - assim as empresas têm incremento em seus ativos. A legislação entrou em vigor a partir de 31 de dezembro de 2010, mas o ano passado ainda foi o período de consolidação destas normas.
    Outra informação que agora precisa aparecer nos balanços é o pagamento de benefícios de planos de ações aos funcionários. Algumas companhias criam planos de opção de ações, ou seja, para empregados que optam por permanecer na companhia. Caso a empresa atinja determinados níveis de produtividade e lucratividade, oferece ações aos funcionários ou vende a eles com um preço vantajoso. No balanço, as empresas precisam estimar quanto vai custar entregar essas ações aos funcionários lá na frente, com demonstrações mês a mês no período que o plano estiver vigente.
    Uma outra mudança ocorreu para as concessionárias de serviços públicos como energia elétrica, água, portos e aeroportos. Antes, o ativo era imobilizado. Agora, aparece no balanço como ativo intangível, ou seja, como direito que essas empresas têm de receber no futuro em forma de tarifas pagas pelos consumidores.
    O sócio-líder da Ernest & Young Terco, de Curitiba e Blumenau, Marcos Quintanilha, destacou que as novas regras levam as empresas a terem mais transparência. ''O Brasil sentiu a necessidade de se alinhar com o mercado internacional'', disse. ''Isso permite ter uma linguagem contábil uniforme em todos os países'', ressaltou.
    Ele disse que as empresas que não se adaptarem podem perder oportunidades de negócios ou até deixar de conseguir financiamentos. Segundo Quintanilha, o Paraná já está bem adiantado nas novas regras. Ele acredita que agora é importante capacitar os profissionais que atuam no mercado de trabalho e os professores do meio acadêmico para que estejam atualizados.
    ''O grande objetivo é fazer o Brasil ter empresas realizando balanços no mesmo padrão do resto do mundo'', disse. Assim, segundo ele, a contabilidade tem uma linguagem universal. Quintanilha acredita que o Brasil pode ser beneficiado com isso, associado ao crescimento da economia do País. Lembrou que os investidores estão de olho nos países emergentes.
    Essa adaptação trouxe um custo adicional para as empresas, principalmente, em treinamento. Mas, representa um benefício permanente. Ele acredita que deve demorar mais dois anos para todas as empresas brasileiras se adaptarem totalmente. ''É um processo positivo e muito produtivo. Leva as empresas a outro patamar de qualidade'', destacou.

A fraude das sacolinhas de plástico
- http://www.dcomercio.com.br/index.php/opiniao/sub-menu-opiniao/83068-a-fraude-das-sacolinhas-de-plastico

    Estamos diante de mais um sério problema neste país. Não só do nosso, claro, pois ele é importado do exterior – mas, conforme acontece, sempre subvertido aqui. Trata-se da execrada sacolinha plástica de supermercados adotada em São Paulo.
    A crítica não é tanto quanto à sacolinha, mas ao flagrante e contínuo desrespeito ao brasileiro. E mais ainda, à sua inteligência. Parece que este país foi criado apenas para que aqui se pratiquem as maiores barbaridades contra o povo.
    O Brasil é um cluster. Parece que tudo aquilo que está errado no mundo, está mais errado aqui, de alguma forma.
    A sacolinha plástica virou o vilão da má qualidade de vida do planeta. Como se fosse apenas ela a culpada e que com sua eliminação o planeta está a salvo. Já contra a garrafa de tereftalato de polietileno (Pet) não se fala ou faz absolutamente nada. Talvez porque o povo seja a parte fraca, e as grandes companhias de refrigerantes e os governos das várias esferas a parte forte.
    Pior do que isso é o desrespeito à nossa inteligência. Todos sabem que a sacolinha plástica tem uma utilidade posterior. Vira saco de lixo e vai para o aterro sanitário. A eliminação da sacolinha tem, certamente, quatro desfechos certos, incontestáveis:
1) A drástica e instantânea redução de custos dos supermercados, aumentando ainda mais seus. Economia que, certamente, não será repassada aos preços.
    Afinal, somos todos brasileiros, moramos aqui e sabemos qual é a índole do País e de parte dos seus empresários;
2) Além de não darem, agora há a venda das sacolinhas, aumentando ainda mais seus lucros. E, claro, dos fabricantes das sacolas que agora terão preço. A menos que o Procon resolva isso.
3) A sacolinha, como se sabe, comporta o lixo caseiro de cada um de nós. Com sua eliminação, o consumidor passará a comprar sacos de lixo para colocar seus resíduos caseiros. Gastando bem mais do que com aqueles dos supermercados, pois os sacos de lixos "normais" custam muito mais. Antes que alguém se esqueça, a sacolinha nunca foi dada. Estava no preço. Só que, para não admitir isso, as mercadorias não baixarão de preço, justificando assim o injustificável. Aliás, fazendo jus ao Brasil, os sacos de lixo plásticos já subiram de preço com a procura. É bem Brasil mesmo, um país único.
4) Os sacos de lixo irão para o aterro sanitário, exatamente como as sacolinhas. E com o mesmo estrago, ou maior, considerando sua espessura.
    E, como dissemos, as garrafas Pet continuam por aí, reinando de forma absoluta.
    Pensemos também nas demais mercadorias vendidas diariamente e que estão embaladas em plásticos, como vários alimentos e salgadinhos em geral. Muitos produtos de limpeza e higiene vêm em embalagens plásticas. O nosso jornal é entregue em casa em um saco plástico.
    Há uma infinidade de mercadorias cuja embalagem é plástica, e não vimos ninguém vociferar contra elas. Talvez porque essas embalagens façam parte clara do preço de compra e venda, não estão sendo "dadas". Os refrigerantes, da mesma forma.
    E nada se ouve dizer sobre a eliminação do petróleo como combustível. Ao contrário, no país virou o "must". Afinal, agora temos uma das maiores reservas do mundo e seremos exportadores da matéria-prima.
    Está claro a todos que a questão não é ecológica. É puramente financeira. Não se está pensando no meio ambiente, no futuro do planeta: todos estão pensando em seus próprios bolsos, que é como se faz no nosso Brasil.
    Tudo é sempre contra o povo, inclusive esta volúpia sobre a destruição do planeta, que talvez não passe de terrorismo. Temos visto muita bobagem ser dita sobre isso e sobre a falta de água no planeta. Seja lá o que for que ocorra, de qual modo a água seja usada, ela estará no planeta, suja ou limpa. Ela não se evadirá para a Lua, Marte, etc. A água que usamos hoje, é a mesma que os dinossauros usaram há 200 milhões de anos.
    Como dizia Lavoisier, "nada se perde, nada se cria, tudo se transforma". É fato. E usamos apenas um por cento da água doce do planeta. Nem falamos da salgada, que pode ser tratada. Jamais vai faltar. O que pode acontecer é encarecer, pois custará mais para chegar ao consumidor em condições de consumo.
    Portanto, vamos parar de nos preocupar com bobagens, e encarar os verdadeiros problemas. Ou desafios. Fazendo com que as coisas sejam normais, como devem ser. Fazendo do Brasil um país melhor, já que tem todas as condições para isso, e não ser apenas um grande acampamento. Basta de terrorismo, de achincalhe, de vantagem sobre todos nós por mero interesse econômico.
    De nos virem como palhaços de plantão. Que é, em realidade, como nos comportamos, voluntariamente. A maior prova disso, é que é tudo voluntário: não há lei contra a sacolinha.

Reflexao/Curiosidades/Relaxe


A arrogância é uma das doenças mais comuns entre líderes - http://4mail.com.br/Artigo/ViewFenacon/012954052374795

    Choque! Dias atrás, em uma palestra, travamos vigorosa discussão com um grupo de dirigentes de uma grande empresa brasileira. Executivos competentes, não resta dúvida. Afinal, dirigem uma organização da qual o país se orgulha muito. Ela proporciona milhares de empregos, gera valor para seus acionistas, apaixona as pessoas que nela trabalham entre outras coisas.
    Um tema, no entanto, "pegou fogo": a arrogância. O que ela é? Não mais do que a certeza de que tudo o que se pensa, se fala e se faz está correto. É impossível para esses executivos perguntar: "Será que o que me trouxe até aqui, com muito sucesso, também me levará para o futuro?".
    Eles não são contestados pelas pessoas que os rodeiam, o seu 'entourage', uma vez que elas têm medo de dizer a verdade. O poder seduz, fascina e os poderosos passam a crer que são perfeitos e infalíveis.
    Um diretor da citada empresa me perguntou, de coração aberto: "Você realmente acredita que tem chance de alguma empresa ser bem-sucedida e não ser arrogante?" Respondi com uma reflexão: "Você é um executivo bem-sucedido, não é? Então significa que tem que     ser arrogante?" Ele retrucou: "Mas a empresa é mais complicada do que eu".
    Mas o que é uma empresa senão as pessoas que nela estão? O grande risco do sucesso é não levar isso em conta. É desqualificar ("Afinal, ninguém entende do nosso negócio como nós"), resistir ("Em time que está ganhando não se mexe") e negar ("Somos imbatíveis!").
    Vou relatar aqui um caso que pesquisamos, Sumantra Ghoshal, então professor da London Business School, e eu, dez anos atrás. Os 50 principais executivos de uma gigantesca e multimilionária corporação europeia estavam reunidos em um encontro anual de dois dias para avaliar a situação da empresa como um todo.
    Em nossa análise, resolvemos fazer uma simples mas consistente comparação com concorrentes internacionais. As vendas por funcionários da empresa eram de US$ 88 mil, enquanto as da GE haviam atingido US$ 184 mil e as da Matsushita US$ 215 mil.
    A margem operacional estava em 2,9%, contra 9,5% da GE e 7,6% da Matsushita. Por sua vez, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) era de 3,9%, versus 18,9% e 7,4%, respectivamente. Outros dados apresentados só confirmaram a distância entre os números da empresa avaliada e os de suas maiores concorrentes.
    Pergunto ao leitor: qual sua percepção sobre esses números? Aqueles executivos, veteranos, experientes em suas áreas de atuação, não concordavam que os números indicassem um mau desempenho. Seus argumentos variavam entre câmbio, diferenças entre empresas europeias, japonesas e norte-americanas, métodos contábeis distintos, falta de mão de obra entre outros.
    Naquela sala não havia ninguém incompetente. Sabemos que apenas a elite chega aos mais altos escalões hierárquicos das grandes empresas. Então, por que achavam tão difícil confrontar a realidade? Sem isso não poderiam sequer começar a discutir como melhorar o desempenho.
    Aqui também o motivo é a arrogância, essa doença comum em empresas do mundo inteiro. Em conversas individuais com esses executivos, a grande maioria admitiu que os resultados eram insatisfatórios, tendo em vista a força da empresa em tecnologia, pessoas, marcas e distribuição. Mas, em um ambiente coletivo, não expunham esse pensamento.
    Hoje, essa empresa ainda sobrevive. Tamanho reduzido, competitividade corroída, alguns setores vendidos, desempenho consideravelmente pior que o de dez anos atrás. E seus dirigentes ainda não fizeram a virada necessária.
    Felizmente, essa fórmula não é a usada em todas as empresas. Existem muitos dirigentes lúcidos e corajosos, que se questionam sempre, sem medo, que conhecem seus pontos fracos e otimizam os fortes.
    Enquanto isso, a citada corporação europeia perde espaço cada vez mais rapidamente. E, a despeito disso, talvez ainda leve executivos competentes e bem-sucedidos a acreditar que uma empresa de sucesso tem de ser arrogante. Até quando?

O maior primata das Américas
    O muriqui (Brachyteles arachnoides) é o maior primata das Américas, chegando a medir 0,70m de corpo e pesando até 15 kg. Seu habitat natural é a Mata Atlântica brasileira, único lugar onde pode ser encontrado. Conhecido também como macaco monocarvoeiro, o muriqui atualmente sofre risco de extinção, restando apenas cerca de 450 indivíduos de sua espécie.

Pintinhos saem do ovo com um dentinho
    Você sabe como os pintinhos conseguem sair do ovo? Assim como as demais aves, os pintinhos nascem com um dentinho especial para partir a casca do ovo. Quando deixam a antiga "moradia", os pequeninos perdem o dente, após dois dias de vida.

Lua de mel
    De volta da lua de mel o camarada encontra um amigo.
    - E aí, Fernando? - pergunta-lhe o amigo. - Como está a vida de casado?
    - Maravilhosa! A Soninha é uma mulher divina! Carinhosa, bem humorada e um furacão na cama!
    - É mesmo? Que legal! E na cozinha, como ela se sai?
    - Ela é especialista em três tipos de comida: enlatada, congelada e queimada!

O bebum
    O bebum tava totalmente travado, quando viu um grupo de pessoas amontoado na esquina, em volta de cara que tinha sofrido um acidente no trânsito. Ele vai cambaleando até lá e pergunta:
    - Nossa, mas, (hic) o que aconteceu? Por que esse cara tá caído aí (hic) no chão?
    - Ahh, foi uma batida.
    - Uma batida, né? Tá vendo (hic) só? É por isso que eu só tomo da pura!